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ECO SAPÊ

Ecologia e Espiritismo

 

   “É bom, pois, que a consciência universal esteja sendo alertada para esses aspectos pelos jovens, que têm sido a voz e a ação contra a degradação das condições de vida no planeta. Afinal de contas, são eles os espíritos que nos deixaram um mundo razoavelmente saudável e tranquilo há um século ou dois para reencontrarem-no agora inquieto, agitado, temeroso, depredado e doente. Que fizeram com este mundo as gerações intermediárias? Que está fazendo a atual?”

 

   “A Terra é a habitação de que necessitamos, de tempo em tempo, para viver durante algumas décadas, a fim de que se cumpram as tarefas exigidas pelo processo educativo da evolução individual e coletiva. É aqui que cometemos os nossos equívocos; é aqui, portanto, que temos de retificá-los e demonstrar que já aprendemos a lição e estamos aprovados no vestibular cósmico. Mesmo que não precisássemos voltar, contudo, não estaríamos autorizados a demolir a casa que nos tem servido e que certamente há de servir a incontáveis gerações. Se vamos ainda precisar dela – e isto é certo –, cuidemos de não deixá-la reduzida à condição de tapera infecta e inabitável, porque será assim ou em pior estado que a encontraremos quando de nosso retorno à carne, em nova existência futura.

Como dizíamos, a doutrina espírita não fala especificamente em ecologia, mas tem importantes reflexos a oferecer para melhor entendimento do problema que começa a afligir a consciência universal.”

Fragmento de texto escrito por Hermínio C. Miranda

Publicado no Jornal correio Fraterno em agosto de 1984

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